O azul-e-branco de Osvaldo Cruz e Madureira exalta os rios, mananciais de água doce, com o enredo "Quem nunca sentiu o corpo arrepiar ao ver esse rio passar".
Portela será a quinta e penúltima escola a desfilar na segunda-feira dia 27. Vamos ver se a minha escola de samba preferida mata a sede de vitória depois de 47 anos sem ganhar sozinha na apuração do carnaval carioca (sendo que em 1984 Portela havia empatado com a Mangueira.
"Quem nunca sentiu o corpo arrepiar ao ver esse rio passar" (Portela 2017)
Escrita por Samir Trindade, Elson Ramires, Neyzinho do Cavaco, Paulo Lopita 77, Beto Rocha, Girão e J.Sales
Interpretada por Gilsinho
Presidente da G.R.E.S Portela: Luis Carlos Magalhães
Carnavalesco: Paulo Barros
(P) 2016 Gravadora Escola de Samba / Universal Music Brasil
Vídeo: amostra de 3 minutos e 34 segundos do canal de Sambas de Enredo da VEVO.
Vem conhecer esse amor
A levar corações através dos carnavais
Vem beber dessa fonte
Onde nascem poemas em mananciais
Reluz o seu manto azul e branco
Mais lindo que o céu e o mar
Semente de Paulo, Caetano e Rufino
Segue seu destino e vai desaguar
A canoa vai chegar na aldeia
Alumia meu caminho, Candeia
Onde mora o mistério, tem sedução
Mitos e lendas do ribeirão
Cantam pastoras e lavadeiras pra esquecer a dor
Tristeza foi embora, a correnteza levou
Já não dá mais pra voltar (ô, iaiá )
Deixa o pranto curar (ô, iaiá)
Vai inspiração, voa em liberdade
Pelas curvas da saudade
Oh, mamãe Orayeyeo vem me banhar de axé, Orayeyeo
É água de benzer, água pra clarear
Onde canta um sabiá
Salve a Velha Guarda, os frutos da jaqueira
Oswaldo Cruz e Madureira
Navega a barqueada, aos pés da santa em louvação
Para mostrar que na Portela o samba é religião
O perfume da flor é seu
Um olhar marejou, sou eu
Quem nunca sentiu o corpo arrepiar ao ver esse rio passar
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